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domingo, 25 de agosto de 2013

TIPOS DE FOGÕES SOLARES
Existem tres tipos de fogões solares: painel, caixa e parabólico.
Painel:
São os mais fáceis de serem construidos, com menor investimento de tempo e dinheiro. Normalmente feitos de painéis de papelão, que pode ser reciclado de caixas de papelão usadas, com revestimento de superiície reflexiva, como papel alumínio, filmes de poliester metalizado, folhas de aluminio polido. Os painéis são dobrados de modo a concentrar o foco onde será colocada a panela para cocção. Este tipo de fogão apresenta menor rendimento, temperaturas de até 100 graus centigrados ou pouco mais (é possivel cozinhar nestas temperaturas). O tempo de cozimento é maior. Para maior rendimento a panela deve ser revestida de saco plástico para fornos (300 graus) ou recepiente de vidro transparente.
Existem muitos modelos disponiveis na internet, o mais famoso é o Cookit, funcional, mas com maior gasto de material. Outros modelos surgiram após, com maior eficiencia e menor gasto de material, como o Fun Panel, Sunny, funil, Windshield shade (feito com shade automotivo), Educooker, etc.. Aconselho fortemente o modelo Fun Panel, segunda versão, dimensões otimizadas, com superficie reflexiva de poliester metalizado de alto indice. Este fogão pode fornecido em kit a preços acessíveis. Clique nas fotos para os links de construção.
CookitFun Panel
SunnyShade
Caixa:
São fogões feitos de caixa (papelão, madeira, plástico), com tampa de vidro para efeito estufa (ou enclausuramento em vidro). Possuem abas ou refletores laterais que concentram a energia térmica solar dentro da caixa. Possuem rendimento maior que os fogões de painel. Permitem temperaturas superiores a 100 graus, servindo para panificação. A construção é mais onerosa, demandando maior tempo. Este tipo de fogão necessita de certo direcionamento de acordo com o movimento da Terra, de modo a concentrar a energia solar dentro da caixa.
Heavens FlameMinimun Stove
All SeasonsLow Cost
Dos modelos acima, eu recomendo fortemente o modelo All Seasons (Todas Estações), é um projeto que pode ser feito em papelão, podendo ser usado em todas as estações do ano, com ajuste de inclinação das abas e mudança de base (verão/inverno). Aconselho melhorias no projeto, como fazer revestimento térmico da caixa em isopor e papelão, e tampa de vidro. Este projeto esta disponivel em kit, preços acessíveis (lançamento).
Parabólicos
Sem dúvida, são os fogões de melhor rendimento que existe. São de formato parabólico, com foco convergente. Permitem altas temperaturas (superiores a 300 graus centigrados), com menores tempo de cozimento. São direcionais, necessitando reajuste de angulo da parabula a cada 15-20 minutos. Permitem cozinhar, fritar, assar, com rendimento igual ou superior a energia térmica da chama de um fogão a gás convencional. Podem ser construidos com diversos materiais: fibra de vidro, plástico moldado, papelão, alumínio polido em estrutura de apoio, etc. São mais caros e de construção mais dificil.
DatsRobertson
Eng Elmo DutraSK-14

https://www.youtube.com/watch?v=YbWl_ZHKoIU
Como fazer luminária solar

Gardel Silveira | Publicada em: 20/04/2010 | Voltar para dicas
Feita com garrafa pet. Sugerimos garrafas de coca-cola para aproveitar a cintura encolhida. As garrafas ficam cheias de água para refletir a luz do sol com um prisma, iluminando 360 graus. É mais eficiente e barato que uma telha transparente que no caso apenas direciona a luz conforme a posição do sol.
Para fazer uma luminária em telha de barro tipo francesa como aparece no site do Curupira, siga as instruções a seguir.
Você vai precisar dos seguintes materiais:
  • Telha
  • Garrafa pet de preferência de coca-cola, pois a cintura dela ajuda a fixá-la na telha
  • Durepoxi ou equivalente
  • Martelo pequeno
  • Grosa
  • Furadeira
  • Lápis
  • Papelão

1- Primeiramente vamos precisar do diâmetro da cintura da garrafa que pode ser de 2 litros ou de 1,5 litros. Para fazer esta medição pode seguir dois caminhos:
a) Tire a medida do perímetro da circunferência da cintura da garrafa e a partir daí faça o cálculo para achar o diâmetro.
b) Fure de um ponto ao outro bem na altura da cintura da garrafa, enfie um palito e tire a medida da distância entre os dois furos da garrafa (veja bem, esta garrafa terá que ser descartada por causa dos furos), ai então terá o diâmetro.
2 – Com este diâmetro faça um circulo perfeito no papelão. Este circulo será o gabarito para desenhar na telha.
3 – Faça o desenho do círculo na parte central da telha.
4 – Use uma furadeira para cortar a telha. Vá furando na parte de dentro (interna) do círculo (não ultrapasse a linha), seguindo todo o desenho da circunferência.
5 – Quando perceber que há uma grande quantidade de furos tente quebrar a parte interna com um martelinho pequeno. Vá batendo até soltar toda a circunferência interna. Pode acontecer de quebrar a telha e ter que começar novamente. Isto vai depender muito da habilidade de quem está fazendo e da qualidade da telha.
6 – Logo irá perceber que o círculo ficou todo dentado, é hora de usar a grosa para fazer o acabamento. Passe a grosa até perceber que o circulo ficou perfeito (não esqueça de não ultrapassar a linha desenhada).
7 – Pegue a garrafa pet e enfie de baixo para cima na telha, para que a parte da tampa fique exposta ao sol e a base na parte interna da cobertura. Terá que forçar um pouco a garrafa, pois ela terá que passar por uma circunferência menor que a sua.
8 – Após passar a garrafa, encha ela de água até o gargalo e a coloque junto com a telha no local definitivo.
9 – Passe durepoxi na parte superior da garrafa, entre a garrafa e a telha, lacrando bem o local.
10 – Com o tempo poderá haver um ressecamento do durepoxi, facilitando assim a passagem de água da chuva. Neste caso sugerimos que pintem o durepoxi com uma tinta que filtre os raios solares. Pode haver outros produtos para fazer a colagem da telha na garrafa que não ressequem com o tempo, é questão de pesquisar e fazer a experiência.
Este fenômeno de passagem da luz solar pela água da garrafa chama-se refração, onde a luz incide em uma direção na parte superior da garrafa e expande-se em todas as direções na parte inferior da garrafa, ficando semelhante a uma lâmpada, está ai sua eficiência e a diferença de uma telha transparente comum.
- See more at: http://www.portalpaisagismo.com.br/dicas/16/Como_fazer_lumin%C3%A1ria_solar.html#sthash.3DRNSrke.dpuf

confecção do aquecedor solar de garrafas pet


 Você vai precisar de :

 .-  Tubo PVC 4 polegadas - 29 cm
 .-  30 caixas de leite - 23cm
 .- Estilete
 .- Tesoura
 .- Cola para PVC
 .- Fita isolante preta
 .- 30 garrafa PET (coca-cola) lavadas-cortadas com 29 cm
 .- Tinata acrílica preta fosca
 .- 12 tubos PVC 1/2 polegada com 8 cm de comprimento cada
 .- 5 tubos de PVC 1/2 polegada com 1,05 m de comprimento cada
 .- 10 conexões T  de 1/2 polegada

   MODO DE FAZER:
.1- Lave as garrafas e caixas de leite
.2- Introduza as garrafas no tubo  PVC de 29 cm e tire o fundo da garrafa com o estilete - faça isso com todas as garrafas

.3- Retire as bordas das caixas de leite deixando-as com 23 cm de comprimento

.4- Dobre as laterais das caixas e em cada uma delas faça um corte de 7 cm no seu lado inferior

.5- Pinte todas as caixas de leite e todos os canos PVC com tinta preta fosca e aguarde a secagem

.6- Dobre os cantos superiores das caixinhas

.7- Cole 6 distanciadores intercalados com 5 conexões em T - faça isso 2 vezes,uma para a parte superior e outra para a parte inferior do aquecedor

.8- Encaixe 5 garrafas em cada um dos tubos, com uma caixinha dentro de cada garafa - a parte preta para cima
.9- Encaixe os tubos nas conexões T,completando a montagem do aquecedor
.10- Para terminar,prenda as garrafas com fita isolante preta para que não "virem" no tubo

Nas próximas postagens os alunos do 2°ano do Ensino Médio nos darão as informações técnicas e o procedimento de como fazer a instalação do nosso aquecedor solar.

TEXTO E DIGITAÇÃO: aluna Bruna Coutinho Borges Chiaradia
Revisão: Professora Giovana

sábado, 28 de março de 2009

A GLOBALIZAÇÃO COMO PERVERSIDADE

A GLOBALIZAÇÃO COMO PERVERSIDADE

Conseqüências indesejáveis da uniformização do planeta

(...)
“de fato, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a Aids se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundamse males espirituais e morais, como os egoísmos, os cinismos, a corrupção.”

Texto adaptado por Página Viva de Por uma Outra Globalização – Do Pensamento Único à Consciência Universal, de Milton Santos. Ed. Record/2000, págs. 19-20.

A visão de Carlos Lessa*

(...) “A outra forma de fazer a globalização é a partir dos países, e é para essa forma que já estamos marchando. Porque o período histórico atual está morrendo. Esse período da globalização está morrendo. Então, o que nós vamos ter é uma outra globalização produzida a partir dos territórios, de suas culturas, das aspirações do que Carlos Lessa chamou (...) de povo. E que eu preferiria chamar de pobres, porque são os que têm força real hoje, do ponto de vista da criatividade, e não nós. Então, há essas duas coisas.”
(...) “Essa nova forma de organização da Federação partiria dos de baixo, dos excluídos pelo processo da globalização. Quem se comunica pela Internet não são os de baixo. Essa comunicação distante não é própria deles. Os lugares são feitos, sobretudo, pelos de baixo, são eles que se comunicam nos lugares, são eles que estão reclamando alimentação correta, saúde, educação para os filhos, lazer, informação e consumo político – que é uma reclamação também não muito clara, mas que vai aparecer daqui a pouco, a partir de uma base local.”

* Carlos Lessa é economista e foi presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Texto adaptado por Página Viva de entrevista com o professor Milton Santos para www.educacaopublica.rj.gov.br/ biblioteca/geografia/geo23b.htm (acesso em 15 de maio de 2006).
Atividade: Perversidades e possibilidades no mundo globalizado

Objetivos

Refletir sobre as conseqüências da globalização para os trabalhadores e as possibilidades de enfrentamento das dificuldades por meio da organização da sociedade a partir de seus territórios.
Introdução
Os trechos que compõem o texto usado nesta atividade foram produzidos por dois importantes pensadores brasileiros: o geógrafo Milton Santos e o economista Carlos Lessa. Uma das questões colocadas é a força de organização do povo a partir de seus “territórios”, como diz Lessa, ou da “base local”, como afirma Santos. Reflita com os alunos sobre as duas faces da glo-balização: de um lado, “a fábrica de perversidades”; de outro, as possibilidades de enfrentamento e espaços de autonomia. Vamos trabalhar essas contradições?
Contexto no mundo do trabalho: Esta atividade está intimamente relacionada ao trabalho, relação esta que pode ser evidenciada a partir do levantamento das conseqüências da globalização nas condições de trabalho dos alunos ou de suas famílias: a atividade de cada um, o emprego ou desemprego e as exigências para conseguir um novo ou o primeiro emprego.


Leia o texto e, após discutirem, elabore um quadro com um levantamento sobre:

Perversidade e dificuldade x formas de enfrentamento e possibilidades.

Debata com o grupo, caracterize o território em que vivem.

Quais são seus limites, do ponto de vista socioeconômico e ambiental?

Como as pessoas desse território produzem sua existência?

Do que vivem, como trabalham? Quais as perversidades da globalização que aí se manifestam?

Elabore um mural.

Investigue com os colegas a existência de movimentos, grupos e ações inclusivas nesse território.

Entreviste ou convide-os lideranças e participantes desses movimentos a relatar aos alunos suas experiências de lutas e enfrentamentos das perversidades apontadas.

Resultados esperados: Produzir um texto coletivo abordando as conseqüências da globalização no espaço de vivência do grupo e as possibilidades de enfrentamento a partir de ações locais.


Dicas:
Sites - www.comerciosolidariobrasil.com.br ; www. unitrabalho.org. br ; www.ibge.gov.br www.dieese.org.br
Livro – Introdução à economia solidária, de Paul Singer. (Fundação Perseu Abramo)

Atividade: Conhecendo Milton Santos e sua importância

Objetivos

Conhecer a importância da obra de Milton Santos para o debate da globalização no Brasil e o que ele chamava de "uma nova globalização".
Conhecer a idéia principal de sua tese, que é a globalização através do povo.

Introdução

Milton Santos nasceu no interior da Bahia, num lugar chamado Brotas de Macaúbas. Era neto de escravos por parte de pai e foi alfabetizado em casa pelos pais, que eram professores primários. Foi muito rápido nos estudos aos oito anos já estava terminando o ensino primário. Também era muito esforçado: custeava suas aulas no colégio ensinando Geografia aos alunos do atual Ensino Médio. Formou-se em Direito e em Geografia e pôde viajar boa parte do mundo ensinando e enfrentando muitos desafios, inclusive por ser negro. Trabalhou na Europa, na África e nas Américas, recebeu dezenas de prêmios importantes pelo mundo, inclusive o Vautrin Lud que é o Nobel de Geografia. Considerado um importantíssimo professor, intelectual e defensor daquilo que chamava de “uma nova globalização”, Milton Santos faleceu em 24 de julho de 2006, deixando um trabalho fenomenal e exemplar para o Brasil e o mundo.


Leiam o texto e respondam ás perguntas básicas:

Qual a idéia do autor sobre globalização?

Que alternativas o autor aponta?

Milton aponta para o processo de globalização que nasce do povo, através de suas culturas, a partir dos territórios. Essa é uma idéia essencial de seu pensamento, já que valoriza o local e não o global.

Em grupos façam uma lista de atividades culturais e sociais cotidianas, discutindo quais atividades realizadas por vocês podem ser consideradas globalizadas e quais podem ser consideradas locais.

O simples fato de assistir à televisão (atividade cultural e social) pode ser usado como exemplo do que é um mundo globalizado:

Quem assiste?

A que assiste?

A programação é local?

Traz assuntos de interesse da comunidade ou não?

Trata mais do mundo exterior ou do próprio país?

Tem valor educativo?

A programação é de qualidade?

Respeita o histórico do local?

Quais valores predominam?

Como seria uma programação voltada para a comunidade?

Que valores deveriam ser difundidos? etc.

Reúna as idéias num texto coletivo.

Resultados esperados:

Conhecer a tese de Milton Santos sobre a nova globalização, a globalização através do povo.
Refletir sobre as atividades cotidianas na perspectiva da globalização.

FAST-FOOD AQUECE O GLOBO

FAST-FOOD AQUECE O GLOBO
Vinte por cento do combustível fóssil do planeta
é queimado pela indústria de alimentos
Hábitos alimentares

Qualidade de Vida, Consumo e Trabalho

As conclusões do estudo incluem a classificação de alguns tipos de dieta conforme a quantidade de gases de efeito estufa emitidos em todas as etapas da produção.

Os resultados são algumas vezes surpreendentes: em primeiro lugar, como a que menos impactos traz para o equilíbrio climático da Terra, ficou a alimentação vegetariana (inclui ovos e derivados de leite), especialmente a composta de alimentos orgânicos. Em seguida, vem a dieta com base em carne de aves. Em terceiro lugar, vem a alimentação industrializada típica dos norte-americanos. Empatados na última colocação, ficaram a carne de peixe e a carne vermelha. A colocação dos peixes em último na lista é explicada pelo fato de que, em geral, a pesca e o congelamento de algumas espécies envolvem muita utilização de combustíveis derivados de petróleo.

Dessa forma, o consumidor consciente, por meio de sua escolha alimentar, pode contribuir para não aprofundar o problema de aquecimento da Terra e mudanças climáticas decorrentes.

Se, como diz o ditado, “somos o que comemos”, um estudo feito nos Estados Unidos comprova que nossos hábitos alimentares têm relação direta também com a “saúde” do planeta. De acordo com a pesquisa, adotar uma dieta vegetariana é uma forma simples de consumir sem agredir o meio ambiente, enquanto hábitos alimentares com predominância de comida industrializada e rica em proteína animal contribuem diretamente para um dos problemas ambientais que mais ameaçam o mundo: o aquecimento global.

A pesquisa mostra que a produção, a estocagem e a conservação de alimentos enlatados, embutidos e de fast-food – todos com processamento industrial – é responsável por cerca de 20% da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo) nos EUA. Assim, a dieta típica dos norte-americanos emite gases de efeito estufa em quantidade equivalente a um terço da emissão de todos os carros, motos e caminhões do país. Os transportes são apontados como os principais causadores do superaquecimento do planeta.

Dieta agressiva
Os autores do estudo comparam as diferenças entre uma dieta vegetariana e outra composta por produtos industrializados– em relação à poluição gerada na sua produção – às mesmas existentes entre um carro de passeio e um jipe utilitário. Eles alertam que a capacidade de destruição do meio ambiente de uma dieta como a dos norte-americanos é tão grande quanto a do setor dos transportes. Mas ressaltam que pequenas mudanças nos hábitos alimentares das pessoas podem ter um impacto positivo muito grande. “Se cada pessoa que come dois hambúrgueres por semana cortasse essa quantidade pela metade, a diferença já seria substancial”, disse um dos autores do estudo.

Objetivos
• Relacionar hábitos alimentares e aquecimento global

Introdução

Quem diria “fast-food”, comida rápida, processada em larga escala por grandes empresas transnacionais não tem a ver apenas com a saúde das pessoas, mas também tem tudo a ver com a saúde do planeta, ou melhor, com o aquecimento global do planeta. Isto coloca em discussão os hábitos alimentares da sociedade contemporânea. Os alimentos industrializados ricos em proteína animal contribuem para o agravamento dos problemas ambientais, enquanto a dieta vegetariana, os derivados de ovos, leite e aves podem ter um impacto positivo no meio ambiente. Quais as principais razões deste fato? Como a mudança de hábitos alimentares pode trazer impactos positivos e negativos à saúde dos indivíduos e do meio ambiente? Vamos repensar nossos hábitos com os alunos?

1.Conversar com os colegas do grupo sobre os hábitos alimentares, os gostos, os produtos mais consumidos e aqueles que gostariam de consumir;

2.Discutir o fenômeno do fast-food como um hábito que atinge os trabalhadores dos grandes centros urbanos;

3.Ler e discutir o texto relacionando-o ao meio ambiente, ao aquecimento global do planeta;

4.Elaborar uma lista de alimentos, comidas industrializadas que, consumidos em grande escala, podem prejudicar o meio ambiente e a saúde. Discuta as razões e as implicações;

5.Elaborar um cardápio para uma semana, relacionando alimentos que não prejudicam o meio ambiente e contribuem para uma vida mais saudável, "ecologicamente correto".
Resultados esperados: Elaboração de um cardápio saudável e não prejudicial ao meio ambiente.

Sites:
www.akatu.org.br
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/promocaoalimentacao.php

REFUGIADOS NO PLANETA

Atividade: Refugiados no planeta Terra: direitos humanos e de cidadania

Objetivos

Analisar a situação dos povos refugiados e a questão dos direitos humanos e de cidadania na sociedade globalizada.
Introdução
Os discursos que enaltecem a globalização elogiam a liberdade de comércio entre as nações, a livre circulação de mercadorias, capitais, informações, tecnologias. Entretanto, o mesmo não ocorre com as pessoas. Quantos países, em diferentes momentos da história, chegam a construir muros, cercas para fechar suas fronteiras e impedir a entrada de imigrantes? No mundo global, além das questões políticas, étnicas e religiosas que obrigam milhares de pessoas a viver em países diversos do seu, o desemprego estrutural, a fome e a falta de acesso aos direitos básicos de cidadania que atingem os países pobres obrigam milhares de pessoas a arriscar suas vidas em tra-vessias ilegais e clandestinas em busca de melhores condições de vida em outros países. Exemplo disso é a emigração de brasileiros para os EUA e para a Europa em busca de trabalho. Além disso, existem os refugiados ambientais, ou seja, aquelas pessoas que se vêem obrigadas a ir embora ou porque lhes é negado o acesso à terra ou porque a sua região não lhe permite satisfazer suas necessidades básicas (por exemplo, os refugiados das regiões de seca ou de enchente no Brasil). Os dados apresentados nos permitem identificar regiões, países que atraem e que expulsam pessoas. Analise a situação com os alunos tendo como ponto de partida a história de vida do grupo, relacionando-a à questão dos direitos humanos e de cidadania. Certamente, na turma há pessoas cujas famílias migraram por alguma razão apontada no texto ou outras relacionadas ao mundo do trabalho.


Leia e interprete o texto.

Relate a sua história, a origem (localização espacial) das suas famílias. Socialize as histórias, identificando fatores mais comuns de atração e de expulsão de habitantes de diferentes regiões do Brasil.

Solicite os alunos que destaquem no texto: os principais motivos de perseguição e emigração forçada das pessoas e as características das nações com maior proporção de refugiados.

Localize no mapa-múndi os principais países de origem dos refugiados globalizados.

Debata com seu grupo: Os refugiados têm seus direitos respeitados?

Levante os direitos que são negados aos refugiados.

Elabore um cartaz com imagens e frases sobre os direitos humanos e de cidadania das pessoas, denunciando a negação desses direitos aos imigrantes.

Resultados esperados:

Conscientizar-se do problema da negação social dos direitos humanos e de cidadania.
Elaborar um cartaz com imagens e frases em que se note a expressão dessa conscientização.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ALÉM DO PREÇO E DA MARCA

ALÉM DO PREÇO E DA MARCA
Consumo responsável
Qualidade de Vida, Consumo e Trabalho
Extraído do site Repórter Brasil: www.reporterbrasil.org.br

Na hora de pegar este ou aquele produto na gôndola do supermercado, o que pesa em sua decisão? Preço mais baixo, melhor qualidade, tradição da marca, preferência familiar? Em geral, são esses os fatores que costumam ser levados em conta no instante da compra. Mas há um fenômeno novo que desafia esse padrão: são os consumidores preocupados com o comportamento da empresa que produziu determinado produto.

Já não são poucos os que fazem suas escolhas se perguntando se aquela companhia respeitou direitos humanos e trabalhistas; se sua cadeia de produção segue normas de preservação ambiental e boas práticas empresariais. Se é ética quando faz publicidade. Ou até se está comprometida com a geração de empregos.

Essa mudança nos padrões de consumo, que ganhou força na segunda metade do século 20,quando os consumidores passaram a se organizar em grupos independentes para defender seus direitos, já gerou efeitos nas empresas. Não são poucas as que adotaram um ideal conhecido como “responsabilidade social”, que fundamenta práticas cujo fim não é apenas o lucro.

Como exercer o consumo responsável


1. Refletir sobre seus hábitos de consumo, reduzir quando possível, não desperdiçar e dar destinação correta ao resíduo ou ao produto pós-consumo;

2. Escolher marcas de empresas reconhecidas por suas práticas responsáveis e éticas;

3.Obter informações, por meio da mídia e das associações sociais, sobre os impactos sociais e ambientais da produção,do consumo e do pós-consumo de produtos e serviços;


3.Entrar em contato com o SAC(Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas por telefone ou por escrito, para questionar sobre os impactos e pressionar pela adoção de práticas sustentáveis de produção e pós-consumo;

4.Procurar saber se a empresa tem um balanço social e solicitar informações a respeito;

5.Boicotar marcas de empresas envolvidas em casos de desrespeito à legislação trabalhista, ambiental e de consumo. Por exemplo, consulte a lista de reclamações fundamentadas do Procon, a fim de saber como determinada empresa se comporta em relação ao consumidor;

7.Participar de apoio associações de consumidores;

8.Denunciar práticas contra o meio ambiente, contra as relações de consumo e de exploração do trabalho infantil às autoridades competentes

Empresas conscientes

“O consumidor mais atento e informado já percebe as relações de seu nível de consumo e os efeitos disso no plano social, econômico e ambiental. Isso torna as empresas mais conscientes e preocupadas com os valores que ela propaga com seus produtos e marketing”, afirma Marilena Lazzarini, coordenadora institucional do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 17 anos de trabalho e militância na área.
Foi pensando em estimular esse “consumo engajado” que o Idec acaba de lançar o Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor, um livreto de 22 páginas com um painel sobre o movimento mundial de consumidores e sua articulação do Brasil.

Atividade: Consumo consciente e meio ambiente

Objetivos
•Estabelecer relações entre consumo consciente e atitudes de respeito ao meio ambiente

Introdução

“Responsabilidade social”, “consumidor responsável” e “empresa responsável” são expressões do momento, bastante utilizadas nas propagandas de indústrias, bancos, empresas em geral. Muitas vezes, não paramos para pensar sobre o que elas podem significar para a vida em sociedade e o meio ambiente, não é? Pois bem, o texto “além do preço e da marca” nos leva a pensar em algo mais, quando vamos escolher um determinado produto para o nosso consumo diário. As lutas e os debates sobre os direitos humanos e trabalhistas, o meio ambiente, a diversidade levaram o Idec a elaborar o “Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor”. Neste “Guia” a preservação do meio ambiente é um dos pontos a serem observados pelo consumidor. Você deve estar pensando: Como o consumidor deve agir para ser considerado responsável? Quais práticas contra o meio ambiente são condenáveis e devem ser denunciadas? Vamos discutir sobre isto com os nossos alunos?
1.Ler o texto;

2.Procurar os significados das palavras desconhecidas;

3.Trabalho em grupos (três ou quatro alunos) discuta os oito pontos do Guia e que elaborem uma lista de 10 coisas simples que podemos fazer para preservar o meio ambiente. Fazer um desenho e escrever uma frase para explicar cada uma das atitudes, como exemplo:

a.abrir a porta da geladeira somente quando for preciso;

b.não jogar fora latinhas de alumínio, elas podem ser recicladas inúmeras vezes;

c.trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes que gastam menos energia;

d.preferir comprar produtos que venham em embalagens recicláveis;

e.fechar a torneira enquanto escova os dentes;

f.descartar pilhas e baterias em locais adequados;

g.preferir o uso de produtos biodegradáveis;

h.desligar a luz onde ela não for necessária;

i.separar, reciclar ou reutilizar o lixo;

j.Levar uma sacola grande quando fizer compras para não usar os saquinhos plásticos;

k.habituar-se a ler as indicações ambientais que vêm nos rótulos dos produtos.

4.Solicitar que cada grupo apresente a sua lista e explique as atitudes que o grupo sugere ao consumidor para que, conscientemente, possa contribuir para preservar o meio ambiente;

Resultados esperados: Expressão de atitudes que demonstrem responsabilidade de um consumidor para com o meio ambiente.