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sábado, 28 de março de 2009

A GLOBALIZAÇÃO COMO PERVERSIDADE

A GLOBALIZAÇÃO COMO PERVERSIDADE

Conseqüências indesejáveis da uniformização do planeta

(...)
“de fato, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a Aids se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundamse males espirituais e morais, como os egoísmos, os cinismos, a corrupção.”

Texto adaptado por Página Viva de Por uma Outra Globalização – Do Pensamento Único à Consciência Universal, de Milton Santos. Ed. Record/2000, págs. 19-20.

A visão de Carlos Lessa*

(...) “A outra forma de fazer a globalização é a partir dos países, e é para essa forma que já estamos marchando. Porque o período histórico atual está morrendo. Esse período da globalização está morrendo. Então, o que nós vamos ter é uma outra globalização produzida a partir dos territórios, de suas culturas, das aspirações do que Carlos Lessa chamou (...) de povo. E que eu preferiria chamar de pobres, porque são os que têm força real hoje, do ponto de vista da criatividade, e não nós. Então, há essas duas coisas.”
(...) “Essa nova forma de organização da Federação partiria dos de baixo, dos excluídos pelo processo da globalização. Quem se comunica pela Internet não são os de baixo. Essa comunicação distante não é própria deles. Os lugares são feitos, sobretudo, pelos de baixo, são eles que se comunicam nos lugares, são eles que estão reclamando alimentação correta, saúde, educação para os filhos, lazer, informação e consumo político – que é uma reclamação também não muito clara, mas que vai aparecer daqui a pouco, a partir de uma base local.”

* Carlos Lessa é economista e foi presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Texto adaptado por Página Viva de entrevista com o professor Milton Santos para www.educacaopublica.rj.gov.br/ biblioteca/geografia/geo23b.htm (acesso em 15 de maio de 2006).
Atividade: Perversidades e possibilidades no mundo globalizado

Objetivos

Refletir sobre as conseqüências da globalização para os trabalhadores e as possibilidades de enfrentamento das dificuldades por meio da organização da sociedade a partir de seus territórios.
Introdução
Os trechos que compõem o texto usado nesta atividade foram produzidos por dois importantes pensadores brasileiros: o geógrafo Milton Santos e o economista Carlos Lessa. Uma das questões colocadas é a força de organização do povo a partir de seus “territórios”, como diz Lessa, ou da “base local”, como afirma Santos. Reflita com os alunos sobre as duas faces da glo-balização: de um lado, “a fábrica de perversidades”; de outro, as possibilidades de enfrentamento e espaços de autonomia. Vamos trabalhar essas contradições?
Contexto no mundo do trabalho: Esta atividade está intimamente relacionada ao trabalho, relação esta que pode ser evidenciada a partir do levantamento das conseqüências da globalização nas condições de trabalho dos alunos ou de suas famílias: a atividade de cada um, o emprego ou desemprego e as exigências para conseguir um novo ou o primeiro emprego.


Leia o texto e, após discutirem, elabore um quadro com um levantamento sobre:

Perversidade e dificuldade x formas de enfrentamento e possibilidades.

Debata com o grupo, caracterize o território em que vivem.

Quais são seus limites, do ponto de vista socioeconômico e ambiental?

Como as pessoas desse território produzem sua existência?

Do que vivem, como trabalham? Quais as perversidades da globalização que aí se manifestam?

Elabore um mural.

Investigue com os colegas a existência de movimentos, grupos e ações inclusivas nesse território.

Entreviste ou convide-os lideranças e participantes desses movimentos a relatar aos alunos suas experiências de lutas e enfrentamentos das perversidades apontadas.

Resultados esperados: Produzir um texto coletivo abordando as conseqüências da globalização no espaço de vivência do grupo e as possibilidades de enfrentamento a partir de ações locais.


Dicas:
Sites - www.comerciosolidariobrasil.com.br ; www. unitrabalho.org. br ; www.ibge.gov.br www.dieese.org.br
Livro – Introdução à economia solidária, de Paul Singer. (Fundação Perseu Abramo)

Atividade: Conhecendo Milton Santos e sua importância

Objetivos

Conhecer a importância da obra de Milton Santos para o debate da globalização no Brasil e o que ele chamava de "uma nova globalização".
Conhecer a idéia principal de sua tese, que é a globalização através do povo.

Introdução

Milton Santos nasceu no interior da Bahia, num lugar chamado Brotas de Macaúbas. Era neto de escravos por parte de pai e foi alfabetizado em casa pelos pais, que eram professores primários. Foi muito rápido nos estudos aos oito anos já estava terminando o ensino primário. Também era muito esforçado: custeava suas aulas no colégio ensinando Geografia aos alunos do atual Ensino Médio. Formou-se em Direito e em Geografia e pôde viajar boa parte do mundo ensinando e enfrentando muitos desafios, inclusive por ser negro. Trabalhou na Europa, na África e nas Américas, recebeu dezenas de prêmios importantes pelo mundo, inclusive o Vautrin Lud que é o Nobel de Geografia. Considerado um importantíssimo professor, intelectual e defensor daquilo que chamava de “uma nova globalização”, Milton Santos faleceu em 24 de julho de 2006, deixando um trabalho fenomenal e exemplar para o Brasil e o mundo.


Leiam o texto e respondam ás perguntas básicas:

Qual a idéia do autor sobre globalização?

Que alternativas o autor aponta?

Milton aponta para o processo de globalização que nasce do povo, através de suas culturas, a partir dos territórios. Essa é uma idéia essencial de seu pensamento, já que valoriza o local e não o global.

Em grupos façam uma lista de atividades culturais e sociais cotidianas, discutindo quais atividades realizadas por vocês podem ser consideradas globalizadas e quais podem ser consideradas locais.

O simples fato de assistir à televisão (atividade cultural e social) pode ser usado como exemplo do que é um mundo globalizado:

Quem assiste?

A que assiste?

A programação é local?

Traz assuntos de interesse da comunidade ou não?

Trata mais do mundo exterior ou do próprio país?

Tem valor educativo?

A programação é de qualidade?

Respeita o histórico do local?

Quais valores predominam?

Como seria uma programação voltada para a comunidade?

Que valores deveriam ser difundidos? etc.

Reúna as idéias num texto coletivo.

Resultados esperados:

Conhecer a tese de Milton Santos sobre a nova globalização, a globalização através do povo.
Refletir sobre as atividades cotidianas na perspectiva da globalização.

FAST-FOOD AQUECE O GLOBO

FAST-FOOD AQUECE O GLOBO
Vinte por cento do combustível fóssil do planeta
é queimado pela indústria de alimentos
Hábitos alimentares

Qualidade de Vida, Consumo e Trabalho

As conclusões do estudo incluem a classificação de alguns tipos de dieta conforme a quantidade de gases de efeito estufa emitidos em todas as etapas da produção.

Os resultados são algumas vezes surpreendentes: em primeiro lugar, como a que menos impactos traz para o equilíbrio climático da Terra, ficou a alimentação vegetariana (inclui ovos e derivados de leite), especialmente a composta de alimentos orgânicos. Em seguida, vem a dieta com base em carne de aves. Em terceiro lugar, vem a alimentação industrializada típica dos norte-americanos. Empatados na última colocação, ficaram a carne de peixe e a carne vermelha. A colocação dos peixes em último na lista é explicada pelo fato de que, em geral, a pesca e o congelamento de algumas espécies envolvem muita utilização de combustíveis derivados de petróleo.

Dessa forma, o consumidor consciente, por meio de sua escolha alimentar, pode contribuir para não aprofundar o problema de aquecimento da Terra e mudanças climáticas decorrentes.

Se, como diz o ditado, “somos o que comemos”, um estudo feito nos Estados Unidos comprova que nossos hábitos alimentares têm relação direta também com a “saúde” do planeta. De acordo com a pesquisa, adotar uma dieta vegetariana é uma forma simples de consumir sem agredir o meio ambiente, enquanto hábitos alimentares com predominância de comida industrializada e rica em proteína animal contribuem diretamente para um dos problemas ambientais que mais ameaçam o mundo: o aquecimento global.

A pesquisa mostra que a produção, a estocagem e a conservação de alimentos enlatados, embutidos e de fast-food – todos com processamento industrial – é responsável por cerca de 20% da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo) nos EUA. Assim, a dieta típica dos norte-americanos emite gases de efeito estufa em quantidade equivalente a um terço da emissão de todos os carros, motos e caminhões do país. Os transportes são apontados como os principais causadores do superaquecimento do planeta.

Dieta agressiva
Os autores do estudo comparam as diferenças entre uma dieta vegetariana e outra composta por produtos industrializados– em relação à poluição gerada na sua produção – às mesmas existentes entre um carro de passeio e um jipe utilitário. Eles alertam que a capacidade de destruição do meio ambiente de uma dieta como a dos norte-americanos é tão grande quanto a do setor dos transportes. Mas ressaltam que pequenas mudanças nos hábitos alimentares das pessoas podem ter um impacto positivo muito grande. “Se cada pessoa que come dois hambúrgueres por semana cortasse essa quantidade pela metade, a diferença já seria substancial”, disse um dos autores do estudo.

Objetivos
• Relacionar hábitos alimentares e aquecimento global

Introdução

Quem diria “fast-food”, comida rápida, processada em larga escala por grandes empresas transnacionais não tem a ver apenas com a saúde das pessoas, mas também tem tudo a ver com a saúde do planeta, ou melhor, com o aquecimento global do planeta. Isto coloca em discussão os hábitos alimentares da sociedade contemporânea. Os alimentos industrializados ricos em proteína animal contribuem para o agravamento dos problemas ambientais, enquanto a dieta vegetariana, os derivados de ovos, leite e aves podem ter um impacto positivo no meio ambiente. Quais as principais razões deste fato? Como a mudança de hábitos alimentares pode trazer impactos positivos e negativos à saúde dos indivíduos e do meio ambiente? Vamos repensar nossos hábitos com os alunos?

1.Conversar com os colegas do grupo sobre os hábitos alimentares, os gostos, os produtos mais consumidos e aqueles que gostariam de consumir;

2.Discutir o fenômeno do fast-food como um hábito que atinge os trabalhadores dos grandes centros urbanos;

3.Ler e discutir o texto relacionando-o ao meio ambiente, ao aquecimento global do planeta;

4.Elaborar uma lista de alimentos, comidas industrializadas que, consumidos em grande escala, podem prejudicar o meio ambiente e a saúde. Discuta as razões e as implicações;

5.Elaborar um cardápio para uma semana, relacionando alimentos que não prejudicam o meio ambiente e contribuem para uma vida mais saudável, "ecologicamente correto".
Resultados esperados: Elaboração de um cardápio saudável e não prejudicial ao meio ambiente.

Sites:
www.akatu.org.br
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/promocaoalimentacao.php

REFUGIADOS NO PLANETA

Atividade: Refugiados no planeta Terra: direitos humanos e de cidadania

Objetivos

Analisar a situação dos povos refugiados e a questão dos direitos humanos e de cidadania na sociedade globalizada.
Introdução
Os discursos que enaltecem a globalização elogiam a liberdade de comércio entre as nações, a livre circulação de mercadorias, capitais, informações, tecnologias. Entretanto, o mesmo não ocorre com as pessoas. Quantos países, em diferentes momentos da história, chegam a construir muros, cercas para fechar suas fronteiras e impedir a entrada de imigrantes? No mundo global, além das questões políticas, étnicas e religiosas que obrigam milhares de pessoas a viver em países diversos do seu, o desemprego estrutural, a fome e a falta de acesso aos direitos básicos de cidadania que atingem os países pobres obrigam milhares de pessoas a arriscar suas vidas em tra-vessias ilegais e clandestinas em busca de melhores condições de vida em outros países. Exemplo disso é a emigração de brasileiros para os EUA e para a Europa em busca de trabalho. Além disso, existem os refugiados ambientais, ou seja, aquelas pessoas que se vêem obrigadas a ir embora ou porque lhes é negado o acesso à terra ou porque a sua região não lhe permite satisfazer suas necessidades básicas (por exemplo, os refugiados das regiões de seca ou de enchente no Brasil). Os dados apresentados nos permitem identificar regiões, países que atraem e que expulsam pessoas. Analise a situação com os alunos tendo como ponto de partida a história de vida do grupo, relacionando-a à questão dos direitos humanos e de cidadania. Certamente, na turma há pessoas cujas famílias migraram por alguma razão apontada no texto ou outras relacionadas ao mundo do trabalho.


Leia e interprete o texto.

Relate a sua história, a origem (localização espacial) das suas famílias. Socialize as histórias, identificando fatores mais comuns de atração e de expulsão de habitantes de diferentes regiões do Brasil.

Solicite os alunos que destaquem no texto: os principais motivos de perseguição e emigração forçada das pessoas e as características das nações com maior proporção de refugiados.

Localize no mapa-múndi os principais países de origem dos refugiados globalizados.

Debata com seu grupo: Os refugiados têm seus direitos respeitados?

Levante os direitos que são negados aos refugiados.

Elabore um cartaz com imagens e frases sobre os direitos humanos e de cidadania das pessoas, denunciando a negação desses direitos aos imigrantes.

Resultados esperados:

Conscientizar-se do problema da negação social dos direitos humanos e de cidadania.
Elaborar um cartaz com imagens e frases em que se note a expressão dessa conscientização.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ALÉM DO PREÇO E DA MARCA

ALÉM DO PREÇO E DA MARCA
Consumo responsável
Qualidade de Vida, Consumo e Trabalho
Extraído do site Repórter Brasil: www.reporterbrasil.org.br

Na hora de pegar este ou aquele produto na gôndola do supermercado, o que pesa em sua decisão? Preço mais baixo, melhor qualidade, tradição da marca, preferência familiar? Em geral, são esses os fatores que costumam ser levados em conta no instante da compra. Mas há um fenômeno novo que desafia esse padrão: são os consumidores preocupados com o comportamento da empresa que produziu determinado produto.

Já não são poucos os que fazem suas escolhas se perguntando se aquela companhia respeitou direitos humanos e trabalhistas; se sua cadeia de produção segue normas de preservação ambiental e boas práticas empresariais. Se é ética quando faz publicidade. Ou até se está comprometida com a geração de empregos.

Essa mudança nos padrões de consumo, que ganhou força na segunda metade do século 20,quando os consumidores passaram a se organizar em grupos independentes para defender seus direitos, já gerou efeitos nas empresas. Não são poucas as que adotaram um ideal conhecido como “responsabilidade social”, que fundamenta práticas cujo fim não é apenas o lucro.

Como exercer o consumo responsável


1. Refletir sobre seus hábitos de consumo, reduzir quando possível, não desperdiçar e dar destinação correta ao resíduo ou ao produto pós-consumo;

2. Escolher marcas de empresas reconhecidas por suas práticas responsáveis e éticas;

3.Obter informações, por meio da mídia e das associações sociais, sobre os impactos sociais e ambientais da produção,do consumo e do pós-consumo de produtos e serviços;


3.Entrar em contato com o SAC(Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas por telefone ou por escrito, para questionar sobre os impactos e pressionar pela adoção de práticas sustentáveis de produção e pós-consumo;

4.Procurar saber se a empresa tem um balanço social e solicitar informações a respeito;

5.Boicotar marcas de empresas envolvidas em casos de desrespeito à legislação trabalhista, ambiental e de consumo. Por exemplo, consulte a lista de reclamações fundamentadas do Procon, a fim de saber como determinada empresa se comporta em relação ao consumidor;

7.Participar de apoio associações de consumidores;

8.Denunciar práticas contra o meio ambiente, contra as relações de consumo e de exploração do trabalho infantil às autoridades competentes

Empresas conscientes

“O consumidor mais atento e informado já percebe as relações de seu nível de consumo e os efeitos disso no plano social, econômico e ambiental. Isso torna as empresas mais conscientes e preocupadas com os valores que ela propaga com seus produtos e marketing”, afirma Marilena Lazzarini, coordenadora institucional do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 17 anos de trabalho e militância na área.
Foi pensando em estimular esse “consumo engajado” que o Idec acaba de lançar o Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor, um livreto de 22 páginas com um painel sobre o movimento mundial de consumidores e sua articulação do Brasil.

Atividade: Consumo consciente e meio ambiente

Objetivos
•Estabelecer relações entre consumo consciente e atitudes de respeito ao meio ambiente

Introdução

“Responsabilidade social”, “consumidor responsável” e “empresa responsável” são expressões do momento, bastante utilizadas nas propagandas de indústrias, bancos, empresas em geral. Muitas vezes, não paramos para pensar sobre o que elas podem significar para a vida em sociedade e o meio ambiente, não é? Pois bem, o texto “além do preço e da marca” nos leva a pensar em algo mais, quando vamos escolher um determinado produto para o nosso consumo diário. As lutas e os debates sobre os direitos humanos e trabalhistas, o meio ambiente, a diversidade levaram o Idec a elaborar o “Guia de Responsabilidade Social para o Consumidor”. Neste “Guia” a preservação do meio ambiente é um dos pontos a serem observados pelo consumidor. Você deve estar pensando: Como o consumidor deve agir para ser considerado responsável? Quais práticas contra o meio ambiente são condenáveis e devem ser denunciadas? Vamos discutir sobre isto com os nossos alunos?
1.Ler o texto;

2.Procurar os significados das palavras desconhecidas;

3.Trabalho em grupos (três ou quatro alunos) discuta os oito pontos do Guia e que elaborem uma lista de 10 coisas simples que podemos fazer para preservar o meio ambiente. Fazer um desenho e escrever uma frase para explicar cada uma das atitudes, como exemplo:

a.abrir a porta da geladeira somente quando for preciso;

b.não jogar fora latinhas de alumínio, elas podem ser recicladas inúmeras vezes;

c.trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes que gastam menos energia;

d.preferir comprar produtos que venham em embalagens recicláveis;

e.fechar a torneira enquanto escova os dentes;

f.descartar pilhas e baterias em locais adequados;

g.preferir o uso de produtos biodegradáveis;

h.desligar a luz onde ela não for necessária;

i.separar, reciclar ou reutilizar o lixo;

j.Levar uma sacola grande quando fizer compras para não usar os saquinhos plásticos;

k.habituar-se a ler as indicações ambientais que vêm nos rótulos dos produtos.

4.Solicitar que cada grupo apresente a sua lista e explique as atitudes que o grupo sugere ao consumidor para que, conscientemente, possa contribuir para preservar o meio ambiente;

Resultados esperados: Expressão de atitudes que demonstrem responsabilidade de um consumidor para com o meio ambiente.

Pela redução da jornada de trabalho já!

Pela redução da jornada de trabalho já!
Área: Educação e Trabalho

Objetivos
• Conhecer o movimento dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho e desenvolver opinião sobre ela.

Introdução

Oito horas de trabalho, oito de descanso e oito de lazer era o lema dos trabalhadores que, na segunda metade do século XIX, lutavam pela redução da jornada de trabalho. Até este momento, crianças, jovens e mulheres trabalhavam exaustivamente nas fábricas de 17 a 20 horas por dia. Nas últimas décadas, alguns países da Europa conseguiram reduzir o número de horas de suas jornadas, e mais recentemente no Brasil, a luta pela redução da jornada de oito horas de trabalho tornou-se novamente uma bandeira de luta dos movimentos sindicais e dos trabalhadores. Uma conquista eles já tinham assegurado na constituição de 1988: a jornada foi reduzida
de 48 para 44 horas semanais, não podendo exceder oito horas diárias. Atualmente, os trabalhadores retomam a campanha pela redução da jornada. Há propostas de redução de 44 para 40 horas e, em seguida, para 35 horas, sem redução de salário. Você sabia que a redução da jornada de trabalho é um fator potencial de geração de empregos, de melhoria da qualidade de vida do trabalhador, que terá mais tempo livre para o lazer, a educação e a família? Mas que a medida só vai gerar novas vagas se for acompanhada pela
extinção das horas extras e pelo fim do sistema de banco de horas adotado pelas empresas?


Leiam o texto identificando:

a. os malefícios das longas jornadas de trabalho para os trabalhadores;

b. os benefícios provocados pela redução da jornada e as condições concretas que o Brasil apresenta, hoje, para que esta redução seja possível sem prejudicar a economia do país.

2. Discuta os resultados e registre- os.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O JOVEM E SUAS COMPRAS







O JOVEM E SUAS COMPRAS



Desvendado o engano contido na frase “você é o que tem”.



Pesquisa mostra que o jovem médio brasileiro se acha mais considerado pelo que adquire do que pelo que ele é.Os jovens brasileiros se interessam mais por compras do que os americanos. É o que diz a pesquisa Os Jovens e o Consumo Sustentável, feita por dois institutos especializados e divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. O estudo trouxe revelações sobre como pensa a juventude na hora em que vai às compras, sua percepção da propaganda e dos impactos de suas próprias ações – dela, juventude – no meio ambiente e na sociedade.

A pesquisa foi elaborada a partir de um levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no ano 2000, em 24 países. Cerca de 70% dos jovens brasileiros entrevistados disseram que se interessam pelo tema compras. Entre os norte-americanos, país de elevado consumo, o percentual é menor: 33%.

Jovens brasileiros são também os que mais gostam de televisão e os que menos se interessam por política e sociedade.Outro dado destacado é o que mostra a baixa noção de interdependência das ações do jovem com o mundo em que vive.Quase 60% dos entrevistados disseram que suas ações não têm impacto no mundo; 44% opinaram que suas atitudes não influem nem na cidade onde moram; e 24% afirmaram que suas ações não causam impacto nenhum nem em suas próprias vidas. Conforme a pesquisa, a grande maioria dos jovens brasileiros (59%) acha que o seu trabalho não tem impacto na sociedade, quer dizer, o jovem não se perceberia como parte de um todo. E o consumo seria o principal elo de sua ligação com o meio em que vive. Finalmente, cerca de 50% disseram que pessoas dasua idade consomem demais.

Fonte P http://integracao.fgvsp.br/BancoPesquisa/pesquisas_



O consumo nosso de cada dia

Objetivos
•Refletir sobre o consumo, que faz parte de nosso cotidiano e sobrevivência, mas de outras esferas da vida também, como a política, por exemplo.
•Analisar o indivíduo como produtor do espaço em que vive rompendo formas de alienação.

Introdução

A falta de percepção de si, como produtor do espaço, gera uma forma de alienação que produz, na prática, um desinteresse muito grande por temas e ações relacionados com a sociedade, gerando pessoas distantes da vida social, preocupadas com futilidades e indiferentes ante o mundo.
Contexto no mundo do trabalho: A alienação se desenvolve também no mundo do trabalho, onde o trabalhador também não se vê como gerador dos produtos que cria no labor diário. Reproduz-se então a lógica da indiferença mediante o seu próprio produto.


1.Realize uma leitura individual do texto.

2.Escreva manifestando livremente sobre sua compreensão a partir da leitura.

3.Compare o interesse pelo ato de comprar nos Estados Unidos e no Brasil, compare ainda o potencial de consumo dos dois países.

4.Detectar na pesquisa qual é o nível de compreensão que o jovem tem de ser o mundo, a cidade em que mora e sua própria vida resultados de sua ação.

5.Debata o espaço em que vivemos é resultado de nossa ação, se as coisas que nos rodeiam têm origem no trabalho social e coletivo, empreendido pelos seres humanos.

6.Debata ainda o ser humano consumidor e o ser humano cidadão, diferenciando as duas formas e destacando a mais importante.

7.Trazer à discussão se o problema do desemprego, da destruição ambiental, do nosso voto nas eleições, da criminalidade, do menor abandonado, dentre outros (que podem e devem ser levantados), são problemas apenas das autoridades competentes ou uma preocupação de toda sociedade.

8.Registrar os resultados no caderno. Montar um painel com a síntese destas discussões, na forma de frases ou imagens (colagens).

Materiais indicados: Material publicitário com oferta de produtos (revistas e jornais); cartolina; canetas coloridas; cola e tesoura.
Tempo sugerido: 3 horas

Resultados esperados:
a.Repensar a postura diante dos temas de interesse geral da sociedade.
b.Desenvolver atitude crítica diante das imposições do consumo, potencializadas pela propaganda em massa e pelo ideal de felicidade que a acompanha.
c.Refletir sobre o papel que desempenhamos na sociedade como produtores do espaço que vivemos e geradores das riquezas criadas.
Dicas:
O texto de Luciano do M. Ribas (http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/luciano.html) aborda a questão da alienação.

O jovem e suas compras



O JOVEM E SUAS COMPRAS




Desvendado o engano contido na frase “você é o que tem”.



Pesquisa mostra que o jovem médio brasileiro se acha mais considerado pelo que adquire do que pelo que ele é.Os jovens brasileiros se interessam mais por compras do que os americanos. É o que diz a pesquisa Os Jovens e o Consumo Sustentável, feita por dois institutos especializados e divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. O estudo trouxe revelações sobre como pensa a juventude na hora em que vai às compras, sua percepção da propaganda e dos impactos de suas próprias ações – dela, juventude –no meio ambiente e na sociedade.

A pesquisa foi elaborada a partir de um levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no ano 2000, em 24 países. Cerca de 70% dos jovens brasileiros entrevistados disseram que se interessam pelo tema compras. Entre os norte-americanos, país de elevado consumo, o percentual é menor: 33%.

Jovens brasileiros são também os que mais gostam de televisão e os que menos se interessam por política e sociedade.Outro dado destacado é o que mostra a baixa noção de interdependência das ações do jovem com o mundo em que vive.Quase 60% dos entrevistados disseram que suas ações não têm impacto no mundo; 44% opinaram que suas atitudes não influem nem na cidade onde moram; e 24% afirmaram que suas ações não causam impacto nenhum nem em suas próprias vidas. Conforme a pesquisa, a grande maioria dos jovens brasileiros (59%) acha que o seu trabalho não tem impacto na sociedade, quer dizer, o jovem não se perceberia como parte de um todo. E o consumo seria o principal elo de sua ligação com o meio em que vive. Finalmente, cerca de 50% disseram que pessoas dasua idade consomem demais.

Fonte P http://integracao.fgvsp.br/BancoPesquisa/pesquisas_



O consumo nosso de cada dia

Objetivos
•Refletir sobre o consumo, que faz parte de nosso cotidiano e sobrevivência, mas de outras esferas da vida também, como a política, por exemplo.
•Analisar o indivíduo como produtor do espaço em que vive rompendo formas de alienação.

Introdução

A falta de percepção de si, como produtor do espaço, gera uma forma de alienação que produz, na prática, um desinteresse muito grande por temas e ações relacionados com a sociedade, gerando pessoas distantes da vida social, preocupadas com futilidades e indiferentes ante o mundo.
Contexto no mundo do trabalho: A alienação se desenvolve também no mundo do trabalho, onde o trabalhador também não se vê como gerador dos produtos que cria no labor diário. Reproduz-se então a lógica da indiferença mediante o seu próprio produto.


1.Faça uma leitura do texto.

2.Escreva manifestando livremente sobre sua compreensão a partir da leitura.

3.Compare o interesse pelo ato de comprar nos Estados Unidos e no Brasil, compare ainda o potencial de consumo dos dois países.

4.Detectar na pesquisa qual é o nível de compreensão que o jovem tem de ser o mundo, a cidade em que mora e sua própria vida resultados de sua ação.

5.Debata se o espaço em que vivemos é resultado de nossa ação, se as coisas que nos rodeiam têm origem no trabalho social e coletivo, empreendido pelos seres humanos.

6.Debata ainda o ser humano consumidor e o ser humano cidadão, diferenciando as duas formas e destacando a mais importante.

7.Trazer à discussão se o problema do desemprego, da destruição ambiental, do nosso voto nas eleições, da criminalidade, do menor abandonado, dentre outros (que podem e devem ser levantados), são problemas apenas das autoridades competentes ou uma preocupação de toda sociedade.

8.Registrar os resultados no caderno. Montar um painel com a síntese destas discussões, na forma de frases ou imagens (colagens).

Materiais indicados: Material publicitário com oferta de produtos (revistas e jornais); cartolina; canetas coloridas; cola e tesoura.
Tempo sugerido: 3 horas

Resultados esperados:
a.Repensar a postura diante dos temas de interesse geral da sociedade.
b.Desenvolver atitude crítica diante das imposições do consumo, potencializadas pela propaganda em massa e pelo ideal de felicidade que a acompanha.
c.Refletir sobre o papel que desempenhamos na sociedade como produtores do espaço que vivemos e geradores das riquezas criadas.
Dicas:
O texto de Luciano do M. Ribas (http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/luciano.html) aborda a questão da alienação e serve de apoio à formação do professor para os debates em sala.

O JOVEM E O ADOLESCENTE

O JOVEM E O ADOLESCENTE

Embora muitas vezes tidas como sinônimos, juventude e adolescência têm significados distintos, ainda que superpostos.


A Organização das Nações Unidas (ONU) define como jovens as pessoas entre 15 e 24 anos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) entende que a adolescência é um processo biológico, que vai dos 10 aos 19 anos de idade, abrangendo a pré-adolescência (10 a 14 anos) e a adolescência propriamente dita (15 a 19 anos). Já a juventude é considerada uma categoria sociológica que implica a preparação dos indivíduos para o exercício da vida adulta, abrangendo a faixa dos 15 aos 24 anos de idade. As diferenças entre adolescência e juventude, portanto, não se limitam à idade, mas aos conceitos, demonstrando processos de naturezas distintas.

Mais comum ainda do que falar da adolescência e da juventude como a mesma coisa é se referir indistintamente aos que vivem esses períodos como adolescentes ou jovens. Como se observa em reportagens, em conversas informais e até mesmo em textos teóricos. Também pode ser verificado nas definições encontradas no dicionário Aurélio, por exemplo (veja boxe).

Embora a juventude possa ser considerada uma categoria social que agrupa os que compartilham a mesma fase de vida, é preciso ficar atento à multiplicidade de experiências que se reúnem sob essa denominação. Será que podemos falar numa mesma experiência juvenil vivida por um jovem morador do sertão nordestino, e por um jovem que reside num grande centro
urbano? Certamente não.

A classe social, a condição étnica e de gênero, a presença ou não no mercado de trabalho e na escola, a moradia – urbano
ou rural – a situação familiar e a orientação religiosa são fatores que vão diferenciando internamente esse grupo que chamamos de juventude. Afinal, dois jovens negros, por exemplo, que possuam diferentes condições econômicas terão provavelmente experiências juvenis muito diferentes.

Por isso, ao falar das experiências de vida juvenis propriamente ditas, é preciso reconhecer uma multiplicidade – o que nos leva a falar de juventudes, no plural.

Extraído do livro Diálogos com o mundo juvenil / Ana Paula Corti e Raquel Souza / Ação educativa, 2005

SEGUNDO O MESTRE

Juventude - 1. Idade moça; mocidade, adolescência, Juventa. 2. a gente moça; mocidade. 3. fase do ciclo de um lago na qual este recebe mais água do que perde e por isso tem maior
duração.

Adolescência - 1. 0 período da vida humana que sucede à infância, começa com a puberdade, e se caracteriza por uma série de mudanças corporais e psicológicas (estende-se aproximadamente dos 12 aos 20 anos).

Jovem - 1. Que é moço, que está na idade juvenil; juvenil. 2. produzido ou criado pelos jovens, pela juventude. 3. diz-se do animal de tenra idade.

Adolescente - 1. Que está na adolescência. 2. Fig. Que está no começo, no início; que ainda não atingiu todo o vigor. 3. De pouco tempo; novo: "Plantei, com a minha mão ingênua e mansa, / Uma linda amendoeira adolescente". (Raul de Leoni, Luz Mediterrânea, p. 65). 4. Próprio do adolescente: "D. Camila prolongou, quanto pôde, os vestidos adolescentes da filha." (Machado de Assis, Histórias sem data, p. 122). 5. Pessoa que está na adolescência.

Extraído do site: http://www2.uol.com.br/aurelio

Atividade: O que os jovens e adolescentes pensam?

Objetivos
•Construir uma pesquisa com jovens e adolescentes sobre suas impressões do local em que vivem.
•Aprender a desenvolver as questões a partir de um objeto e objetivo da pesquisa. Tabular os dados e extrair suas conclusões.

Introdução

Os alunos devem, nesta atividade, realizar uma pesquisa de campo que implica a geração de materiais necessários para o seu desenvolvimento, bem como a análise dos dados coletados e a produção de relatório a partir de sua interpretação.
Contexto no mundo do trabalho: A prática da pesquisa para se obter uma determinada informação é uma competência importante na qualificação pessoal, em decorrência das múltiplas habilidades que ela envolve.


1.Diferenciar jovens de adolescentes, que serão os entrevistados.

2.Dividir a classe em grupos e propor a realização de uma pesquisa de campo para se obter um dado qualquer, a ser definido pelo grupo: algo que se relacione com o lugar em que o entrevistado more.

3.A partir disso, os grupos devem selecionar um tema a ser pesquisado. O tema pode ser a questão da segurança pública, das eleições, dos moradores do bairro, etc.

4.Propor a elaboração de um questionário a ser aplicado, contendo as informações de ordem pessoal e as de ordem opinativa do entrevistado. Sobre a identificação do entrevistado é preciso cuidado para não expô-lo a constrangimento, bem como não prejudicar as informações colhidas.

5.As pesquisas devem identificar a data em que a coleta de dados ocorreu, devem ser compostas por questões fechadas (pergunta e algumas opções de resposta), pois assim ficam mais fáceis de ser tabuladas, devem conter o nome do pesquisador e ainda o número de questionários a serem aplicados.

6.Uma vez aplicada é preciso tabular, organizar os dados obtidos e compor um quadro de respostas.

7.Gerar um sucinto relatório com o que os dados mostraram sobre as opiniões e o tema investigado.

8.Uma apresentação para a classe do relatório daria um importante fecho para a atividade.

Materiais indicados: Prancheta ou algum suporte semelhante para a pesquisa de campo.
Tempo sugerido: 4 horas

Resultados esperados:
a.Desenvolver a competência de criar uma pesquisa de campo.
b.Criar a habilidade do pesquisador.
c.Aprender a selecionar informações e extrair delas os resultados.
d.Desenvolver a capacidade de gerar uma síntese diante de dados coletados.

LUZES NO MUNDO

LUZES MAL DISTRIBUÍDAS



O consumo de energia elétrica para iluminação no mundo não é igualmente distribuído pela superfície da Terra, como se pode observar pelo mapa acima*. Ao lado de concentração de consumo há espaços vazios significativos.

O continente africano, por exemplo, possui pontos de grande consumo no extremo norte e no extremo sul, além de pontos ao longo do litoral, mas seu interior, apesar de povoado, tem consumo reduzido. A região da Amazônia internacional, na América do Sul, possui pequeno contingente populacional apesar da imensidão da área, e, ao contrário, os Estados Unidos, o Canadá, a Europa e o Japão apresentam uma luminosidade muito grande. China e Índia também se destacam, mas não em proporção à grandeza de suas populações. Podemos afirmar que os países mais desenvolvidos do mundo são os que mais consomem energia elétrica para iluminação.

Extraído da revista Desafios do Desenvolvimento – Ano II, nº 11 – Junho de 2005. *O mapa em questão é uma montagem, pois o planeta Terra não permite captar imagem noturna, simultaneamente, em toda a sua superfície.

Área: Geografia

Atividade: A luz no mundo

Objetivos

•Identificar as áreas mais iluminadas no planeta Terra e mostrar que correspondem aos paí-ses mais ricos, portanto, os que mais consomem energia elétrica.

Introdução

Por que existem áreas no planeta Terra que aparecem mais iluminadas que outras? A distribuição da população pela superfície do planeta é uniforme? As atividades econômicas se distribuem regularmente entre os países? É possível distinguir as grandes concentrações urbanas na imagem?
Contexto no mundo do trabalho: As áreas do planeta que mais consomem energia elétrica são também aquelas onde a atividade econômica é mais intensa e, portanto, a presença de trabalhadores é maior. São locais onde a concentração de trabalho e de produção tornam mais intensa a geração de riquezas.

1.Promova uma leitura inicial da imagem sem nenhuma orientação, apenas observando.

2.reproduza os contornos do mapa-múndi numa folha de sulfite e identifique nesse mapa a posição dos continentes.

3.Faça uma leitura conjunta do texto que acompanha a imagem.

4.Transporte para o mapa elaborado os pontos ou áreas onde ocorre maior iluminação.

5.Por que o Hemisfério Norte aparece com a maior densidade de iluminação e identifique as parcelas do globo com as maiores parcelas não iluminadas.

6.Relacione o maior consumo de energia elétrica aos países mais desenvolvidos e as partes menos iluminadas aos vazios de ocupação humana.

Materiais indicados: folhas de sulfite; atlas ou qualquer livro que contenha um mapamúndi; mapa-múndi político;

Resultados esperados:

•Desenvolver habilidades motoras na confecção de mapas e habilidades cognitivas para sua leitura.

•Desenvolver a noção de localização.
•Compreender a distribuição das terras e águas no planeta Terra.
•Compreender a diversidade da ocupação humana pela superfície da Terra, através do consumo de energia elétrica.
Dicas: site – IBGE (www.ibge.gov.br): dados sobre a distribuição da população no mundo, além de mapas que mostram as densidades populacionais. Dados sobre a produção de riqueza (PIB) nos países podem também ser relacionados à imagem.
VIDAS SECAS



O autor
Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrângulo, Alagoas, filho de Sebastião Ramos de Oliveira e de Maria Amélia Ferro Ramos. Dois anos depois, a família muda-se para Buíque, Pernambuco, e logo depois volta para Alagoas, morando em Viçosa e Palmeira dos Índios até 1914. Graciliano estuda, então, e trabalha na loja do pai comerciante.

Em 1914, vai para o Rio de Janeiro, onde mora durante um ano e trabalha como jornalista. No ano seguinte, volta para Palmeira dos Índios e se casa com Maria Augusta Barros, que morre cinco anos depois. Graciliano já, nessa época, escreve para jornais e trabalha com comércio.

Seu segundo casamento, com Heloísa Medeiros, ocorre em 1928, no mesmo ano em que é eleito prefeito de Palmeira dos Índios, cidade que seria palco de seu primeiro romance Caetés.

Em 1930, renuncia à prefeitura e vai para Maceió, onde é nomeado diretor da Imprensa Oficial, mas demite-se no ano seguinte, voltando em seguida para Palmeiras dos Índios, onde funda uma escola e escreve o romance São Bernardo.

Em 1933, é nomeado diretor da Instrução Pública de Alagoas e volta a Maceió. Sua carreira é interrompida em 1936, quando é demitido por motivos políticos. Nesse mesmo ano, publica o romance Angústia e acaba sendo preso e enviado ao Rio de Janeiro. Dessa fase em que passa preso resultaria, mais tarde, seu livro Memórias do Cárcere.

Ao sair da prisão, em 1937, passa a morar no Rio de Janeiro, onde escreve para jornais. No ano seguinte, publica a obra Vidas Secas, escrita num quarto de pensão. Em 1939, é nomeado Inspetor Federal do Ensino.

Em 1945, Graciliano entra para o Partido Comunista Brasileiro e, sete anos depois, faz uma viagem a Tchecoslováquia e à União Soviética.

Graciliano Ramos morre em 20 de março de 1953 sem nunca ter retratado uma paisagem do Rio de Janeiro. Conta-se que certa vez andava com um de seus filhos, a pé, pela cidade. Chegaram a Laranjeiras, onde moravam. O filho parou de repente e exclamou: "Como isso aqui é bonito!". Graciliano ficou surpreso e perguntou se ele achava aquela cidade tão bonita assim. Para Graciliano, Alagoas era seu único universo.

Trecho do livro:


Fuga

A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar, Fabiano espiava a caatinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre.

Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo. Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava jogar-se ao mundo, como negro fugido.

Saíram de madrugada. Sinhá Vitória meteu o braço pelo buraco da parede e fechou a porta da frente com a taramela. Atravessaram o pátio, deixaram na escuridão o chiqueiro e o curral, vazios, de porteiras abertas, o carro de bois que apodrecia, os juazeiros. Ao passar junto às pedras onde os meninos atiravam cobras mortas, Sinhá Vitória lembrou-se da cachorra Baleia, chorou, mas estava invisível e ninguém percebeu o choro.

Desceram a ladeira, atravessaram o rio seco, tomaram rumo para o sul. Com a fresca da madrugada, andaram bastante, em silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos - os meninos à frente, conduzindo trouxas de roupa, Sinhá Vitória sob o baú de folha pintada e a cabaça de água, Fabiano atrás de facão de rasto e faca de ponta, a cuia pendurada por uma correia amarrada ao cinturão, o aió a tiracolo, a espingarda de pederneira num ombro, o saco da malotagem no outro. Caminharam bem três léguas antes que a barra do nascente aparecesse.

Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela. Preparara-a lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos.

Agora Fabiano examinava o céu, a barra que tingia o nascente, e não queria convencer-se da realidade. Procurou distinguir qualquer coisa diferente da vermelhidão que todos os dias espiava, com o coração aos baques. As mãos grossas, por baixo da aba curva do chapéu, protegiam-lhe os ombros contra a claridade e tremiam.

Os braços penderam, desanimados.
- Acabou-se.
Antes de olhar o céu, já sabia que ele estava negro num lado, cor de sangue no outro, e ia tornar-se profundamente azul. Estremeceu como se descobrisse uma coisa muito ruim.

Desde o aparecimento das arribações vivia desassossegado. Trabalhava demais para não perder o sono. Mas no meio do serviço um arrepio corria-lhe no espinhaço, à noite acordava agoniado e encolhia-se num canto da cama de varas, mordido pelas pulgas, conjecturando misérias.

A luz aumentou e espalhou-se pela campina. Só aí principiou a viagem. Fabiano atentou na mulher e nos filhos, apanhou a espingarda e o saco de mantimentos, ordenou a marcha com uma interjeição áspera.


(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 16. ed. São Paulo, Martins,1967. p. 147-9).
Extraído e adaptado de http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/vidassecas




Atividade: Cabra marcado para viver

Objetivos

•Identificar onde se passa a história narrada no texto a partir das características do local e das pessoas.

•Estudar as condições de vida do povo do sertão do Nordeste marcadas pela fome e miséria.

Introdução

Termos como “cabras” para se referir a pessoas, deitar em rede, sol escaldante, açudes, juazeiro, farinha, dentre outros são características do sertão do Nordeste brasileiro. A partir da apresentação dos elementos da paisagem no decorrer da narrativa, é possível identificar o local.
Contexto no mundo do trabalho: Os retirantes que vagam pelo meio do sertão em busca de água e comida são marcantes no espaço do sertão nordestino. O latifúndio e as dificuldades em produzir e escoar a produção acabam por expulsar grandes levas de camponeses de suas terras, gerando o êxodo rural e agravando o desemprego urbano.


1.Faça uma leitura do texto:

2.Identifique qual é o eixo central da história.

3.Destaque no texto elementos da paisagem que identifiquem em qual lugar do Brasil se passa a história.

4.Associe esses elementos como sendo parte de uma paisagem típica do sertão do Nordeste.

5.A partir da caracterização do local, descrever as condições sociais em que a cena se passa. Buscar no texto elementos que justifiquem a resposta.

6.Pesquise no gloogle, o autor da pintura retratada na imagem acima. Descreva com suas próprias palavras a imagem retratada.

Resultados esperados:

a.Identificar o local onde se passa a trama a partir dos elementos da paisagem, associando-os ao domínio morfo-climático do sertão do Nordeste.

b.Refletir sobre a questão da fome e sua influência na atitude das pessoas.

Dicas: sites – IBGE (http://www.ibge.gov.br/home/default.php) – Dados estatísticos estão disponíveis e servem de referência para uma melhor compreensão dos problemas que afligem o sertão do Nordeste.

sábado, 24 de janeiro de 2009

A TECNOLOGIA QUE REDUZ O MERCADO DE TRABALHO
Antes de analisarmos a fundo a questão dos empregos, é preciso ter uma base de como os avanços tecnológicos influíram até hoje na vida do homem. Em seu livro A Idade do Acesso, o americano Jeremy Rifkin dividiu a história dos meios de produção em três períodos (Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial). A expressão "Revolução Industrial" talvez seja um exagero no caso da terceira, pois atualmente essas grandes mudanças englobam muito mais do que a indústria. No caso da primeira e segunda, a expressão ainda se aplica, pois se tratava de épocas em que a sociedade e o progresso da humanidade giravam em torno de fábricas ou indústrias.

Primeira Revolução Industrial



Na Primeira Revolução Industrial, a energia movida a vapor foi usada para a extração de minério, na indústria têxtil e na fabricação de uma grande variedade de bens que anteriormente eram feitos a mão. O navio a vapor substituiu a escuna e a locomotiva a vapor substituiu os vagões puxados a cavalo, melhorando significativamente o processo de transporte de matéria-prima de produtos acabados. Substituindo, assim, muito do trabalho físico.

Segunda Revolução Industrial


A Segunda Revolução Industrial ocorre entre 1860 e a Primeira Guerra Mundial. O petróleo começou a competir com o carvão e a eletricidade foi efetivamente utilizada pela primeira vez, criando uma nova fonte de energia para operar motores, iluminar cidades e proporcionar comunicação instantânea entre as pessoas. A exemplo da revolução do vapor , o petróleo a eletricidade e as invenções que os acompanharam na Segunda Revolução Industrial continuaram a transferir a carga da atividade econômica do homem para a máquina.

Terceira Revolução Industrial

A Terceira Revolução Industrial surgiu imediatamente após a Segunda Guerra Mundial e somente agora está começando a ter um impacto significativo no modo como a sociedade organiza sua atividade econômica. Robôs com controle numérico, computadores e softwares avançados estão invadindo a última esfera humana – os domínios da mente. Adequadamente programadas, essas novas "máquinas inteligentes" são capazes de realizar funções conceituais, gerenciais e administrativas e de coordenar o fluxo da produção, desde a extração da matéria-prima ao marketing e à distribuição do produto final e de serviços.

Extraído do site www.ime.usp.br/~is/ddt/mac333/ projetos/ fimdos-empregos/revolucoes.htm

Atividade: A revolução na indústria e na sociedade
Objetivos
• Levar o aluno a refletir sobre as características de cada período denominado de Revolução Industrial, as fontes de energia utilizadas e o papel do trabalho e das máquinas na produção de mercadorias.
Introdução
Conforme a evolução do capitalismo, as necessidades de produção de mercadorias foram sendo ampliadas, tanto pela geração de novos produtos, quanto pelo aperfeiçoamento dos existentes. Sendo assim, qual a importância das Revoluções Industriais nesse contexto? As Revoluções Industriais se resumiram à introdução de novas tecnologias no processo produtivo? As Revoluções Industriais proporcionaram não apenas uma nova e intensa forma de produzir mercadorias, mas também foram responsáveis por uma nova organização social e, por conseqüência, por uma nova forma de organização do espaço.
Contexto no mundo do trabalho: Com o advento da Primeira Revolução Industrial, a produção de mercadorias foi ampliada e grandes massas de trabalhadores foram contratadas com a finalidade de dar conta dessa necessidade, ao mesmo tempo, nas cidades, aglomeram-se grandes levas de trabalhadores rurais que abandonam o campo em busca do trabalho fabril.

1.Identifique a principal fonte de energia utilizada em cada uma das duas primeiras revoluções industriais. Apontar que a queima de carvão mineral é a principal fonte de vapor na Primeira Revolução Industrial.

2.Apontar quais foram os principais usos da energia elétrica na Segunda Revolução Industrial.

3.Descrever quais foram as duas principais transformações nos meios de transportes na Primeira Revolução Industrial.

4.Destacar o papel da mão e da máquina nas duas primeiras Revoluções Industriais.

5.Apontar o período em que a Segunda Revolução Industrial surgiu.

6.Apontar o período em que a Terceira Revolução Industrial surgiu.

7.Descrever as principais características da terceira Revolução Industrial.

8.Utilizar exemplos da atualidade que ilustrem e comprovem as características da Terceira Revolução Industrial descritas no texto.

9.Debater em sala de aula os efeitos destas novas tecnologias na organização da sociedade contemporânea e registrar uma síntese do debate no caderno na forma de tópicos.

Resultados esperados: Compreender que a maturação industrial atual é resultado de um processo histórico de muitos séculos. Possibilitar o entendimento das características próprias de cada momento histórico das Revoluções Industriais.

Mudanças climáticas

PROTOCOLO DE KYOTO

Em 1990, a Organização das Nações Unidas – ONU – iniciou um trabalho mundial visando à adoção de uma série de medidas para resolver o grave problema dos efeitos das mudanças climáticas no nosso planeta. Desde então, especialistas do mundo inteiro têm se reunido para debater o assunto e estabelecer um programa de redução de emissão de gases que aumentam o efeito estufa, principal responsável pelo desastre ecológico.

Numa reunião realizada na cidade japonesa de Kyoto, em 1997, cerca de 10 mil delegados, observadores e jornalistas do mundo todo participaram de um evento de alto nível onde foi aprovado um documento denominado Protocolo de Kyoto.

Essa reunião foi mais uma dentre outras já ocorridas desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992 (ECO 92).

O Protocolo de Kyoto é um instrumento para implementar a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Seu objetivo é que os países industrializados (com a exceção dos EUA, que se recusam a participar do acordo) reduzam (e controlem), entre 2008 e 2012, as emissões de gases que causam o efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. Importante ressaltar, no entanto, que os países assumiram diferentes metas percentuais dentro da meta global combinada. As partes do Protocolo de Kyoto poderão reduzir as suas emissões em nível doméstico e/ou terão a possibilidade de aproveitar os chamados “mecanismos flexíveis” (Comércio de Emissões, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Implementação Conjunta). Esses mecanismos servirão também para reduzir as metas de carbono absorvido nos chamados “sorvedouros”, tais como florestas e terras agrícolas. Os países que não conseguirem cumprir as suas metas estarão sujeitos a penalidades.

Os países terão de mostrar “progresso evidente” no cumprimento de suas metas até 2005. Considerando o tempo necessário para que a legislação passe a vigorar efetivamente, é importante que os governos atuem rapidamente para que o protocolo entre em vigor. O Protocolo de Kyoto não possui novos compromissos para os países em desenvolvimento além daqueles estabelecidos na Convenção sobre o Clima das Nações Unidas de 1992. Isso está de acordo com a Convenção, para a qual os países industrializados – os principais responsáveis pelas emissões que causam o aquecimento global – devem ser os primeiros a tomar medidas para controlar suas emissões.

Adaptado por Página Viva de textos de:
www.wwf.org.br/participe/minikioto_protocolo.htm
www.eduquenet.net/protokioto.htm


Atividade: Protocolo de Kyoto
Objetivos
• Analisar os significados do Protocolo de Kyoto para o meio ambiente no planeta.
• Discutir a posição de países ricos industrializados, como os EUA, e a de países em desenvolvimento como o Brasil.
Introdução
Você certamente já ouviu falar do Protocolo de Kyoto. Lembra da ECO 92, realizada no Rio de Janeiro em 1992? Pois bem, nas reuniões realizadas no Brasil e no Japão foram tomadas importantes medidas para o futuro do meio ambiente no planeta. Entretanto, nem todos os países, especialmente os mais industrializados, aceitam essas medidas. No jogo das relações políticas internacionais, aqueles que detêm o capital detêm o poder político, não é? Você concorda? O texto sobre o "Protocolo de Kyoto" nos permite discutir com os alunos a questão do meio ambiente e do futuro do planeta como uma questão política. Por isso é importante o nosso posicionamento como cidadãos!
Contexto no mundo do trabalho: Discussão e reflexão sobre a influência do protocolo de Kyoto no mundo do trabalho e as mudanças necessárias para a adoção de medidas para resolver as mudanças climáticas no mundo.

1. Leia o texto e situe a cidade de Kyoto no mapa-múndi ou no Mapa do Japão.

2. Discuta os significados das siglas procure no dicionário as palavras desconhecidas.
3. Escreva com as próprias palavras o principal objetivo do Protocolo..
4. Escolha uma das medidas propostas pelo documento. Descreva-a
5. Discuta a posição dos EUA e a do Brasil sobre o Protocolo de Kyoto.
6. Expresse sua opinião sobre as duas posições políticas, os interesses e as conseqüências.
7. Sugestão: Escreva uma carta coletiva ao Ministro(a) do Meio Ambiente, expressando a opinião do grupo. Exerça os seus direitos de cidadania.